Versos outonais
Lá fora, um ar gelado impera.
As folhas, secas e amarelecidas,
desnudam os galhos das árvores,
seguem em redemoinho,
açoitadas pelos ventos frios.
Dentro de casa,
as chamas das velas
(acesas pra esquentar o ambiente)
aquecem minh’alma,
avivam-me as lembranças.
Sinto ressuscitar minha essência poética,
(estática, há algum tempo),
à beira de um oceano de lágrimas.
Finalmente, surgem estes versos outonais,
dantes, tão dolorosamente adormecidos,
que os pensara mortos dentro de mim.
Copyright © 2011 by Lou Correia
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Autumn in Minneapolis
1 Comments:
Lou, amada amiga-irmã,
Tua essência poética pode ter ficado adormecida por algum tempo, mas, acordou em um momento de grande inspiração, como mostra esse poema belíssimo, onde, em versos outonais, a tua alma se eleva, plena de lirismo e doçura.
Como é bom te ler, linda poetisa!!! Muita saudade, muita vontade de te abraçar forte!!!
Beijos no teu coração!!!
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